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  • Por Bia Rodrigues Carvalho

Errar não significa fracassar, é a vida ensinando você.


Foto Bia Rodrigues Carvalho, Califórnia 2015

Se você não vai ao menos tentar fazer alguma coisa de valor neste mundo, qual o sentido de estar vivo?


Você acha mesmo que o seu chefe quer que você seja rico?


O plano não é te enriquecer como funcionário. O plano é deixar você cansado, gordo, dependente, reprimido, limitado, sem informação, acessos, relacionamento e principalmente com medo de jogar tudo para cima, principalmente salário fixo, para ir atrás dos seus sonhos.


Pois saiba que a melhor coisa que poderia acontecer com você é ser demitido.


A Disney como você conhece só existe porque o dono do jornaleco onde o Walt Disney trabalhava como desenhista mandou ele embora por incompetência.


A vida de funcionário destrói a capacidade criativa de qualquer santo. O Walt Disney já estava se achando fraco e incapaz de desenhar coisas legais por conta do trabalho maçante e mais-do-mesmo que ele fazia. Se não fosse pelo chefe dar um pé na sua bunda, a Disney nunca teria surgido.


As palavras “criatividade”, “coragem”, “ousadia”, “empreendedorismo”, “diversão” e “inovação” não fazem parte da descrição de cargo de praticamente nenhum cargo de nenhuma empresa que você conhece.


A possibilidade de pensar por si mesmo torna você humano. A possibilidade de sentir medo e alegria torna você humano. A possibilidade de imaginar o futuro torna você humano. A possibilidade de arriscar e errar torna você super humano. Errar definitivamente não é um problema particular apenas seu.


Mas como funcionário você não é pago para fazer isso. Pelo contrário. Você é pago para ser um executivo. Executar planos, entregar, atingir resultados, pendurar o crachá no pescoço, disputar migalhas, engolir desaforos de pessoas que não tem os mesmos valores que você, e ir para casa de bico calado.


Olhe para o seu chefe e os amigos dele. Eles tem permissão para errar. Eles tem permissão para inovar. Eles tem permissão para sorrir, empreender e serem criativos. Eles sabem o quanto essas habilidades são importantes para o desenvolvimento de um ser humano e eles não se permitem levar uma vida sem praticá-las.

Enquanto isso, a sua condição de funcionário é uma ameaça sem precedentes ao espírito humano. Ao seu espírito.

Você precisa ao menos tentar lutar contra isso.


1% da população mundial acumula nesse momento 50% de toda a riqueza do mundo.

As 85 pessoas mais ricas do planeta tem mais dinheiro que 3.5 bilhões de pessoas mais pobres.

O 1% da população capturou 95% do crescimento gerado depois da crise de 2008 enquanto o resto ficou mais

pobre.


Qualquer crise, qualquer turbulência, qualquer terremoto, qualquer especulação política, econômica e social beneficia o 1% da população.


Mas não tem que ser assim.


Você precisa, o quanto antes, começar a trabalhar no seu plano de fuga.


Sim! Você vive em uma prisão mental da qual você precisa fugir.


Fugir desse estado pessoal vegetativo 100% consumidor, e se transformar em um produtor de alguma coisa de valor.

Ao invés de consumir filmes, faça filmes; ao invés de ler livros, escreva alguma coisa; ao invés de frequentar uma faculdade, crie uma empresa; ao invés de andar de carro, vá de bicicleta ou transporte coletivo; ao invés de usar o Word da Microsoft, desenvolva o seu próprio processador de textos; ao invés de encher a pança com Doritos, coma uma maçã colhida de uma árvore plantada na região da sua cidade.


Nos EUA, na hora do "lanche", 99% da população gasta 65% do seu dinheiro em restaurantes e 35% em supermercados. A vida de funcionário dificulta o jantar em família. No final do dia, todo mundo acaba pagando o dízimo para o McLixo ao invés de se debruçar sobre a pia da cozinha para fazer a própria comida.


Enquanto isso, 1% da população janta junto todos os dias com as suas famílias as oito horas da noite dentro das suas salas de jantares imensas com mesas para vinte lugares.


Eles sabem que o jantar em família alimenta a criatividade, a alegria, o empreendedorismo, o espírito humano e perpetua a sua dinastia ao se permitirem ter um tempo de qualidade para educar e preparar a cabeça dos seus filhos, ou da sua família, ou de quem você considera especial, para o futuro.


Não faz sentido se ajustar a uma sociedade doente.

Você precisa virar produtor de alguma coisa.

Esse deve ser o seu plano de fuga.


Faça a sua própria empresa, ou encontre uma empresa onde você consiga sentir que é sua também, faça a sua própria roupa, a sua própria comida, o seu próprio meio de transporte, a sua própria rede de relacionamentos. Tenha coragem de conhecer alguém que você sentiu que é diferente, que pode agregar valor ao seu dia, que pode ensinar, que pode fazer realmente a diferença no seu dia, na sua semana, no seu mês, anos e vida.


Ou, incentive o seu vizinho a fazer algumas das coisas que você não conseguirá fazer para que vocês possam fazer negócios juntos e manter o dinheiro na comunidade onde vocês moram.


Deixa eu contar para vocês a história da Martine Rothblatt (que nasceu Martin). Filho de imigrantes judeus, de infância modesta, estudou direito por um ano. Não gostou e foi mochilar pela Europa e África. Comeu o pão que o diabo amassou.


Anos depois, fundou a Sirius Sattelite Company, ficou milionário e mudou de sexo.


Logo depois, a filha dela foi diagnosticada com uma doença grave de pulmão. Ela não pensou duas vezes – fundou uma empresa de biotecnologia e foi atrás do remédio. Hoje a filha toma os remédios que a mãe desenvolveu, e as duas trabalham juntas na mesma empresa.


Ou seja, ao invés de esperar pela boa vontade da Pfizer ou qualquer outro laboratório em desenvolver o remédio para a doença da filha, ela foi lá e fez. Virou produtora, ao invés de consumidora.


Just do it!

Você está com medo?

De quê?

Medo de fracassar?


Erro não é fracasso; é a vida te dando uma super hiper mega feedback. É a Vida tentando conversar com você. Nada melhor do que ter a Vida conversando com você, pelo menos é isto que estou aprendendo.


Aprecie o sol, a alegria, seja sempre feliz e Avante !



Bia Rodrigues Carvalho é empresária, empreendedora e palestrante. CEO do GCDV Grupo Cadeia de Valor, empresa Brasileira de consultoria presente em 7 países. É também grande especialista em assuntos relacionados a negócios, administração, empreendedorismo, tecnologias, marketing, vendas e logística. Email: bia@grupocadeiadevalor.com.br

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